Multilingualism/Soeitxawe

I SOEITXAWE - CONGRESSO INTERNACIONAL DE PESQUISA CIENTÍFICA NA AMAZÔNIA

Data: 01, 02 e 03 de MAIO de 2015


Local: Centro de Treinamento do Povo Paiter Suruí, Cacoal, Rondônia - Brasil

Realização:Grupo Multilinguismo no Espaço Digital (UNESCO)

Entre aqui para submeter seu trabalho: http://culturadigitalcampinas.info/conferencias/index.php/soeitxawe/soeitxawe15


Comissão Organizadora' Dr Almir Suruí; Drª Claudia Marinho Wanderley; Drª Kachia Téchio

Prazos Importantes: 1 Período para submissão de GT’s e MR’s: Até 30 de Outubro de 2014

2 Período para submissão de Conferências e Oficinas: Até 30 de Outubro de 2014

3 Divulgação dos GT’s, MR’s, Conferências e Oficinas aprovadas: Até 30 de Novembro de 2014

4 Período de inscrição, com submissão de resumos nos GT’s: De 30 de Novembro até 30 de Janeiro de 2015

5 Avaliação e Divulgação por parte da comissão científica dos trabalhos aprovados: Até 29 de Março de 2015

6 Data final para envio dos trabalhos completos aprovados para a composição dos anais: Até 30 de março de 2015

7 Período de inscrição como ouvinte/participante nos GT’s, MR’s, Conferências e Oficinas: De 30 de Novembro de 2014 até 30 de Março de 2015

8 Propostas para programação Cultural: Até 30 de Fevereiro de 2015

9 Proposta para lançamento de livros e conversas com autores:Até 30 de Fevereiro de 2015

10 Divulgação do calendário de atividades Até 30 de Março de 2015


APOIOS: CEPRES – Centro de Estudos Políticos, Religião e Sociedade, UNIFAP, Amapá


Comissão de Apoio Ms Chico Epab Cacique Valda Wajuru Miriam Osmidio Diana Pelegrini

Comissão de Tecnologia Diogo Bugnar de Aquino Ubiratã Surui Alnir Surui


Comissão de Cultura Gasodá Surui Tonica Surui Mapini Surui Cacique Valda Wajuru

Comissão Científica:

Drª. Andrea Damacena — Universidade de Tilburg/ Holanda (Ciências Sociais)

Dr Antonio Tolrino de Rezende Veras – Universidade Federal de Roraima, Instituto de Geociências da Universidade Federal de Roraima (Geografia)

MSc. Antonio Enrique Fonseca Romero - Universidad Santo Tomas de Aquino, Colômbia; Universidad Javeriana,Colômbia; Universidade Federal do Amazonas - UFAM;Universidade do Estado do Amazonas - UEA; (Filosofia e Teologia)

Dr Artur Filho – Universidade Federal de Roraima (Geografia)

Drª Brenda Carranza — PUC-Campinas (Ciências Sociais)

Ms.Bruno Valverde – Pesquisador no CEJAM – Centro de Estudos Jurídicos da Amazônia, UNIR

Drª Claudia Marinho Vanderlei – UNICAMP (Linguistica)

Dr Daniel Jonh Clark - Doutorado em Theology and Religious Studies pela University of Wales: Trinity Saint David

Dr Demanio Tadeu Lima Ferreira –doutorado pela UNESP em Agronomia - área de concentração "Energia na Agricultura";Coordenador do curso de Tecnologia em Alimentos - FAG/DOM BOSCO Coordenador do Centro Vocacional e Tecnológico da Cadeia do Trigo - FAG (Agronomia)

Dr Donizete Rodrigues – Universidade da Beira Interior, Portugal , (Antropologia)

Dr Francisco Cetrulo Neto - doutorado em Sociologia pela UNESP; docente na UNESC (Teologia, Sociologia)

Dr Francisco Queiroga – Universidade do Porto, Portugal (Arqueologia)

Ms Janaína Bueno de Araújo– Universidade Nova de Lisboa (Museologia)

Dr Joanildo Albuquerque Burity - Doutorado em Ideology and Discourse Analysis (Ciência Política) pela University of Essex, Inglaterra, Pós-Doutorado na University of Westminster, Inglaterra

Drª Kachia Téchio – Doutorado na Universidade Nova de Lisboa, (Antropologia)

Drª Maria Gonçalves Conceição Santos – Doutorado na Universidade de Coimbra; Prof Adjunta na Universidade Estadual da Bahia (Geografia)

Drª Maria Cristina Ramos Borges – Doutorado na Universidade Federal Paulista, UNESP (Linguística)

Dr Mansueto Dal Maso – Universidade Estadual de Campinas, (Ciências Sociais)

Dr Mario Jorge Coelho Freitas – Universidade do Minho, Portugal (Biologia) Professor do Programa de Pós-graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Ms. Marcos Vinicius de Freitas Cunha – Universidade Federal do Amapá, Coordenador do CEPRES, (Sociologia)

Dr Miguel Cerqueira dos Santos – Doutor em Geografia pela Universidade de Coimbra, Portugal – Docente na Universidade Federal da Bahia (Geografia)

Drª Ortência Leocádia Gonzalez da Silva Nunes Doutorado pela UNESP em Agronomia - área de concentração "Energia na Agricultura" Pós-Doutoranda CAPES/PNPD pela UNIOESTE,em Engenharia de Pesca e Recursos Pesqueiros (Agronomia)

Dr Paul Freston - Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, Waterloo, Ontário, Canadá. Docente na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) (Antropologia)

Drª Vania Téchio - Universidade Federal de Lavras (Genética)

Drª Valeska Fortes Oliveira – Universidade Federal de Santa Maria (Educação)

Drª Valda de Oliveira Fagundes - Ecomuseu Dr Agobar Fagundes-EDAF-SC

Dr Osmar Siena – Universidade Federal de Rondônia (Ambiente)

Dr Rafael Oliveira – Universidade Federal de Roraima (Geografia)


I - Normas Gerais Poderão propor atividades de Grupo Temático (GT), Conferências e Mesas Redondas (MRs) para compor a programação do I SOEITXAWE -Congresso Internacional de Pesquisa Científica da Amazônia todos os pesquisadores com título de doutorado, incluindo pesquisadores estrangeiros.

Todos os proponentes e participantes de atividades, sem exceções, deverão fazer sua inscrição na página do congresso ao apresentarem suas propostas para que o registro e a submissão das propostas no próprio site do evento possam ser efetuados e confirmados on-line.

Esse congresso será construído de forma gratuita para que seja acessível a participação de toda comunidade académica e comunidade local.

O I SOEITXAWE não garante financiamento de coordenadores e/ou participantes. Havendo disponibilidade de recursos, os participantes a serem financiados receberão ajuda de custo na forma de passagens aéreas e/ou pagamento de hospedagem, sendo priorizado o que for mais conveniente para o SOEITXAWE. O financiamento, quando ocorrer, será uma cortesia do SOEITXAWE e das instituições apoiadoras do evento com a finalidade de fortalecer a qualidade de suas atividades, sendo concedido àqueles que contribuem com a organização das atividades e não um direito dos que vierem a receber alguma forma de apoio. Não será permitida transferência de qualquer apoio para outrem. O SOEITXAWE, por meio da Comissão Organizadora, disponibilizará em seu site a indicação de companhias aéreas, transporte terrestre para traslado aeroportuário e hotéis com as respectivas tarifas e descontos, assim como de restaurantes que oferecerem descontos para os inscritos. Quando, por conveniência do SOEITXAWE, ocorrer o pagamento de passagem aérea, esta será restrita ao voo do aeroporto de grande porte, situado mais próximo à cidade de origem do financiado, não sendo custeados voos regionais complementares e/ou outras formas de transporte até aquele aeroporto. Não serão custeadas passagens internacionais para participantes ou coordenadores das atividades. No caso de pagamento de passagens áreas emitidas em acordo com o viajante, não será aceita qualquer mudança posterior que não decorra de necessidade do SOEITXAWE. Qualquer custo adicional será de inteira responsabilidade do viajante. Todos os participantes com atividades de coordenação ou apresentação de trabalhos são estimulados a solicitar recursos de viagem às respectivas instituições em que atuam, bem como às Fundações de Pesquisa de seus Estados, contando para tal com endosso do SOEITXAWE, que poderá ser solicitado se julgado necessário.


II - Normas para as Atividades Todas as propostas de atividades serão submetidas via email do congresso: congressopovopaitersurui@gmail.com É necessário seguir as instruções/informações solicitadas para o correto preenchimento da submissão das propostas.


1) GRUPOS TEMÁTICOS (GT’S) E CONFERÊNCIAS OS GT’s e as Conferências serão propostas por pesquisadores doutores ou mestres associados a um Núcleo de Pesquisa reconhecido pelo MEC, conforme as regras gerais. Os coordenadores deverão ser vinculados a instituições diversas, preferencialmente em diferentes unidades da federação ou países. Composição da atividade: O coordenador do GT deverá enviar sua proposta conforme as datas designadas no calendário para composição do calendário de actividades do evento.

1.1 Grupos de Trabalho – As áreas de abrangência desse primeiro congresso estão denominadas pela sigla SETA: Saúde, Educação, Tecnologia e Ambiente

As comunicações ocorrerão em no máximo 9 sessões, com 5 apresentações orais e a aceitação de trabalhos para apresentações de pôsteres por sessão se dará a critério da coordenação do GT, totalizando 35 artigos e 27 pôsteres, no máximo, podendo, a critério dos coordenadores e observadas as regras, ter um debatedor incluído em cada sessão. Busca-se nesses GT’s priorizar a diversidade institucional das propostas submetidas.

1.2 Características para submissão de trabalhos nos GT’s: O primeiro autor da comunicação deverá enviar sua proposta para o email do congresso (congressopovopaitersurui@gmail.com) informando o título e resumo com até 1500 caracteres (contando os espaços). Os autores devem ser graduados, especialistas, mestres ou doutores. Os debatedores serão convidados pela comissão científica do SOEITXAWE, a critério dos coordenadores, no momento de organizar as sessões.

1.3 Apresentação de Comunicações Orais nos GT’s (artigos): submissão reservada aos especializandos, mestrandos, mestres, doutorandos e doutores. O título deve conter até 200 caracteres (contando os espaços) e o resumo até 2800 caracteres (contando os espaços).

1.4 Pôsteres: submissão de graduados, mestrandos, mestres, doutorandos e doutores.Os pôsteres serão expostos na própria sala do GT e é de responsabilidade do expositor o transporte, a colocação e retirada do material exposto. O título deve conter até 200 caracteres (contando os espaços) e o resumo até 2800 caracteres (contando os espaços)

Informação 1 – Regras de formatação para trabalhos completos (solicitar via email do congresso)

2) MR - Mesas Redondas As MRs serão propostas por um coordenador que seja doutor ou mestre, observadas as mesmas condições estabelecidas conforme as regras gerais. Composição da atividade: As MRs serão compostas de três participantes e um coordenador, podendo, a critério dos coordenadores e observadas as regras, ter um debatedor. Os integrantes deverão pertencer a instituições diversas, localizadas preferencialmente em diferentes unidades da federação. Características da proposta: O Coordenador da MR deverá enviar sua proposta conforme datas designadas no calendário, por email (congressopovopaitersurui@gmail.com) indicando: título da mesa redonda; resumo com até 1500 caracteres com espaço sobre o tema da mesa redonda. Assim que a proposta for aprovada, cada participante, deverá enviar o título e resumo, utilizando até 900 caracteres (contando os espaços), das suas respectivas exposições para o SOEITXAWE (congressopovopaitersurui@gmail.com)

A proposta será cadastrada nas atividades do evento e ficará sob responsabilidade do coordenador a confirmação dos participantes e/ou debatedores. Informação 2: Regras de formatação para trabalhos completos em MR’s: apresentações orais (artigos) - solicitar via email do congresso.

3) MC - Minicursos Os Minicursos serão propostos por pesquisadores doutores ou mestres de reconhecida produção científica nacional ou internacional e por Coordenadores Científicos, Coordenadores de Núcleos de Pesquisa de instituições diversas, considerando as questões mais candentes do congresso representadas pela SETA: Saúde, Educação, Tecnologias e Ambiente. Composição da atividade: Serão permitidas propostas de minicursos com até duas sessões, dependendo da quantidade de inscrições, com limite de 50 vagas por minicurso. O minicurso será coordenado por um proponente por sessão programada. A comissão científica do congresso apoiará toda a necessidade de infraestrutura para a realização do minicurso desde que seja informada com antecedência.

Características da proposta: Cada propositor deverá enviar sua proposta para o SOEITXAWE através do email (congressopovopaitersurui@gmail.com) indicando: título do minicurso; resumo com até 1500 caracteres, com espaço, sobre o tema do minicurso, utilizando até 900 caracteres (contando os espaços), das suas respectivas exposições no site do evento.


4) Programação Cultural Os grupos ou indivíduos que pretendam fazer uma apresentação durante o SOEITXAWE, deverão enviar sua proposta para o email do congresso (congressopovopaitersurui@gmail.com) indicando: título e resumo com até 1500 caracteres. Deverão informar, com antecedência, o tipo de espaço e estrutura necessária para a realização da apresentação. Podem ser incluídas apresentações de musica, dança, artesanato, pinturas e oficinas culturais.


5) Conversa com autor Os autores interessados em ter um espaço para partilha de conhecimentos com alunos e comunidade durante o SOEITXAWE'Bold text'AWE - I Congresso Internacional de Pesquisa Científica da Amazônia, deverão entrar em contato com a Comissão Organizadora. Email: congressopovopaitersurui@gmail.com


6) Feira de Livros Os autores interessados em lançar ou relançar seus livros deverão enviar a proposta para o email do congresso congressopovopaitersurui@gmail.com


7) Lançamentos de Livros Os autores interessados em lançar seus livros durante o SOEITXAWE - I Congresso Internacional de Pesquisa Científica da e na Amazônia, deverão entrar em contato com a Comissão Organizadora. (congressopovopaitersurui@gmail.com)


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GRUPOS DE TRABALHOS, já aprovados

1) Pesquisa acadêmica, práticas inovadoras e redução de problemas sociais. Coordenadores: Dr Miguel Cerqueira dos Santos (migcerq@yahoo.com.br), professor da UNEB e Doutor em Geografia pela Universidade de Coimbra Dr Francisco Edson Gomes(edson.gomes@ufrr.br), Docente da Universidade Federal de Roraima e Doutor em Ciências Veterinárias pela UFMG.

Resumo: As pesquisas contemporâneas demandam maiores aproximações sobre os diferentes saberes. As contradições e/ou articulações existentes em cada lugar, sobre a condução do conhecimento, podem trazer implicações e ou possibilidades ao desenvolvimento. Diante deste contexto, este GT (Grupo de Trabalho) tem como objetivo principal reunir pesquisadores e ideias que resultem em práticas inovadoras. Sugere-se que as propostas apresentadas para este GT possam agregar discussões de trabalhos em andamentos ou com experiências consolidadas, sobre intervenções que possam subsidiar no processo de reconfiguração regional. Para isso, adotamos uma perspectiva de discussão multidisciplinar, com base na participação de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, onde sejam elucidadas experiências que tenham interface com o desenvolvimento de práticas inovadoras, com o emprego de tecnologias que tragam respostas aos problemas sociais. Palavras Chave: pesquisa científica, inovações e redução de problemas sociais.

2) Título: Educação, Riscos, Movimentos Sociais, Juventude(s) e Mundo do Trabalho Coordenação: Dra. Maria Gonçalves Conceição Santos, UNEB; e Dra. Patrícia Lessa Santos Costa, UNEB.

Resumo: O presente grupo de trabalho pretende constituir-se como espaço para o debate sobre a educação formal, não formal e Educação de Jovens e Adultos, os riscos sociais, a(s) juventude(s) e o mundo do trabalho com as diversas interfaces com os movimentos sociais. O propósito é proporcionar um painel interdisciplinar, lócus articulador de debates e aprofundamento de investigações e reflexões teóricas e metodológicas acerca de diferentes campos dos saberes e fazeres, que possam contribuir no processo de transformação social. As perspectivas da Educação, da juventude e da formação profissional na contemporaneidade. As experiências exitosas na Educação de Jovens e Adultos. Juventude(s) rural, urbana e seus desafios. Por tanto, dará preferência a trabalhos que apresentem investigação empírica sobre o tema e também ensaios voltados para o estudo dos sujeitos envolvidos com a EJA e suas experiências na área, os sistemas escolares, as instituições educacionais e política públicas.


3) Tecnologia do pescado de água doce: potencialidades e perspectivas para uso na alimentação, cosmética e farmacêutica Coordenadores: Dra. Ortência Leocádia Gonzalez da Silva Nunes (Pós-doutoranda da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, curso Engenharia de Pesca e Recursos Pesqueiros) e Prof. Dr. Dermânio Tadeu Lima Ferreira (Faculdade Assis Gurgacz – FAG).

Resumo: Em 2011, a produção aquícola nacional foi de mais de 628 mil toneladas, representando um incremento de 31,1% em relação à produção de 2010. O crescimento do setor no país foi de 51,2% na produção durante o triênio 2009-2011. A maior parcela da produção é oriunda da aquicultura continental, com destaque para a piscicultura, representando 86,6% da produção total nacional. Dentre as espécies, a tilápia e o tambaqui foram as mais cultivadas, em 2011, que somadas representaram 67,0% da produção nacional de pescado. Contudo, também merecem destaque a produção de tambacu, carpa e pacu, que juntas representaram 20,1% da produção. Na tecnologia do pescado, o consumidor está cada vez mais exigente, pois, além de procurar por produtos que tenham qualidade e conveniência, busca alimentos que sejam seguros do ponto de vista microbiológico e sanitário. Os produtos para alimentação que se destacam são os minimamente processados, os elaborados com minced fish congelados, os quenelles que têm valor agregado, são atrativos ao consumidor, e consequentemente, aumentam o lucro do produtor. Dentre os coprodutos oriundos do processamento do pescado é possível utilizar a pele para a elaboração de utensílios e artefatos de couro, com os demais subprodutos, como carcaça, vísceras, cabeça e espinhas, corte em “V” é possível produzir farinha, hidrolisados proteicos, silagem, óleo de peixe, entre outros. Na indústria farmacêutica e cosmética, a gelatina e o colágeno podem ser utilizados na elaboração de cápsulas de medicamentos, ou mesmo, para fabricação de cosméticos. Na produção de hidrolisados proteicos, sempre direcionados para a alimentação animal, estudos estão sendo conduzidos para obtenção de peptídeos bioativos com a finalidade de avaliar sua aplicação em síndromes metabólicas humanas, como hipertensão, diabetes, envelhecimento, câncer entre outras. Este Grupo de Trabalho tem como objetivo reunir os pesquisadores da área de aquicultura para discutir as potencialidades das espécies de pescado, as modernas tecnologias em desenvolvimento e as perspectivas de aproveitamento de espécies nativas e exóticas de águas continentais. Palavras-chave: tecnologia do pescado, aproveitamento de coprodutos, peixe de água doce, síndromes metabólicas, cosméticos.

4) Tecnologia de produção de farinhas mistas de frutas e raízes da região Norte do Brasil Coordenadores: Prof. Dr. Dermânio Tadeu Lima Ferreira (Faculdade Assis Gurgacz – FAG) coordenador do Centro de Tecnológico de Moagem de Trigo e a Dra. Ortência Leocádia Gonzalez da Silva Nunes (Pós-doutoranda da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, curso Engenharia de Pesca e Recursos Pesqueiros)

Resumo: No Norte do Brasil temos muitas frutas, sementes e raízes com propriedades nutricionais e funcionais que podem ser desidratadas e moídas e adicionadas a farinha de trigo para produção de pães, biscoitos, bolos e outras alimentos. Com isto podemos baratear os custos dos alimentos mas também enriquecer nutricionalmente os alimentos e ainda termos alimentos funcionais de exelente qualidade. Pretende-se criar um espaço para trocas de esperiências, debates e também motivar os alunos e pesquisadores para o estudo desta possibilidade que pode auxiliar no desenvolvimento financeiro e nutricional de toda uma região.

5) Educação e Cultura Afro-Amazônica Ms Everaldo Lins de Santana, GEPIAA- Grupo de Estudos Interdisciplinares Afro-Amazônicos - UNIR Resumo: A região Amazônica conta com uma notória e expressiva presença de afrodescendentes e, em assim sendo, este Grupo de Trabalho (GT), denominado “Educação e Cultura Afro-Amazônica”, tem a intenção de pesquisar e discutir, de forma interdisciplinar, os diversos e variados aspectos educacionais e culturais da população afro-brasileira, no contexto da Amazônia, com visibilidade em diferentes meios, entre os quais, na arte, na religiosidade, no folclore, no modo de ser, de agir e de pensar do negro Amazônico, bem como, dito de outra maneira, na visão de mundo deste negro. É importante ressaltar que este Grupo de Trabalho tem como orientação a Lei Nº 10.639 de 2003 e que, portanto, os estudos africanos são os balizadores das pesquisas. Por ser de caráter interdisciplinar, este GT é aberto a pesquisadores, estudiosos e interessados oriundos de diversas áreas do conhecimento. Palavras-chave: Afrodescendentes, Amazônia, Cultura, Educação.

6) Diálogos e rupturas sobre a problemática social relacionadas a interatividade entre os povos indígenas da região da Floresta Amazônica Prof Marcelo Borges Resumo: A população indígena da região da floresta Amazônica, possui hoje com o seu processo civilizatório, uma interação e um poder de consumo, que é percebido claramente, para os moradores da região, principalmente na cidade de Cacoal, no interior do Estado de Rondônia/Brasil. Tal fato pode ser percebido, nas lojas, restaurantes, bancos, aeroportos, Faculdades, entre outros. Porém, um processo de exclusão, barreira social ou cultural, faz com que a população desta cidade e os indígenas, não interajam entre si, nem manifestar um padrão social de cordialidade e educação formal entre os mesmos. As contradições entre 'ser todos iguais' e a conduta social, são extremamente visíveis e perceptíveis aos olhares mais apurados, porém nada se diz ou se faz para a quebra de barreiras, seja cultural, social ou mesmo o pré-conceito. Diante deste contexto, este GT tem como objetivo principal reunir pesquisadores para um levantamento resultante das práticas de pesquisas inovadoras, visando clarificar o fato e sugerir ideias e propostas que possam agregar discussões de trabalhos e experiências com intervenções no processo de reconfiguração social e cultural da Região. Para isso, adota-se uma perspectiva de discussão na visão da Psicologia, com base na participação de estudantes e pesquisadores, onde serão discutidas as pesquisas de campo tanto com a população urbana da região da Floresta Amazônica, bem como com os indígenas da região. Visando criar estratégias de integração/inclusão adaptadas e ressignificadas por esses povos. Palavras Chave: indígenas, interação social, identidade

7) Imaginário Religioso: um enfoque multidisciplinar Coordenadores: Dr. Francisco Cetrulo Neto, Doutor em Sociologia, UNESP; Msc. Abraão Roberto Fonseca, Mestre em Psicologia,UFPA; Msc. Marcia Rita R. Malheiros, Mestre em Pedagogia, UFMS. Resumo: Esse Gt pretende discutir o imaginário religioso a partir de abordagens das mais variadas correntes do pensamento, privilegiando: a relação entre o fenômeno religioso, a cultura, a economia e o meio ambiente; o aprofundamento teórico metodológico de questões relacionadas ao tema; o estudo de casos concretos de nossa região, e a pluralidade de interpretações e concepções teóricas. Palavras chave: Imaginário, religião, economia, meio ambiente, cultura religiosa.

8) Repensando as linhas abissais: os museus e as (re)negociações dos saberes Coordenadoras: MSC Lília Abadia, doutoranda do Centre for Critical Theory da Universidade de Nottingham, UK /Capes (Brasil ( ajxlr@nottingham.ac.uk); Msc Janaina Bueno de Araújo, Pesquisadora do Cedis, Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (UNL); do Centro de História/ UNL, e da Rede Indústria, História, Património/ UNL, (janabueno@gmail.com) Os museus ‘modernos’ são instituições muitas vezes consideradas como reguladoras de comportamentos, sentido estético, versões da história, sentimento de pertença e identidade, bem como, normatizadoras de técnicas e métodos empregues na produção e transmissão de conhecimento. Contudo, passados mais de duzentos anos da criação dos primeiros museus públicos na europa, inúmeras vozes apontaram novas direções que estas instituições deveriam tomar para atender as necessidades de diferentes comunidades e grupos categorizados como periféricos (ou marginalizados). Algumas destas vozes se consolidaram na nova museologia, ecomuseologia, sociomuseologia e na utilização de concepções teóricas pós-estruturalistas, pós-coloniais, descoloniais, entre outras. Desta forma, o presente Grupo de Trabalho (GT) procura discutir a produção e transmisão de conhecimento (educação no sentido lato) nos museus. Propomos o debate em torno da hierarquização dos saberes, como por exemplo: como as exposições museológicas podem produzir narrativas inclusivas? Como os museus incorporaram outras formas de saber – ‘não-científicas’, ‘não-ocidentais’ nos seus discursos expositivos? São os museus capazes de dialogar com diferentes interpretações de mundos? É possível ‘descolonizar’ os museus? Do mesmo modo, procuramos entender as formas de articulação da prática museológica, nomeadamente: as possibilidades de negociação entre diferentes técnicas e estratégias expositivas; os condicionamentos político-financeiros que determinam as direções concetuais dos museus; os sistemas de avaliação da instituição e da experiência dos visitantes. Em suma, este GT propõe-se a examinar os museus como espaços de resignificação de conhecimentos e empoderamento de grupos em espaços ‘periféricos’; discutir as limitações e condicionamentos da praxis museológica, e refletir sobre os instrumentos avaliativos dos museus.


PALESTRAS: O Risco de desastre como um problema de desenvolvimento insustentável: contribuições para uma agenda de pesquisa em Redução de Risco de Desastre (RRD) no Brasil. Dr Mário Freitas Após uma breve abordagem sobre o risco em sua dimensão mais ampla, ou seja, como algo inerente à vida, passaremos a abordar a questão do risco nas atuais sociedades humanas - sociedades de risco -, como um problema de desenvolvimento inadequado ou insustentável. Com base na mobilização de exemplos goianos, brasileiros e de outros países identificam-se alguns dos principais traços desse tipo/modelo de desenvolvimento e sua contribuição na criação de vulnerabilidade e cenários de risco. Com base num tal quadro teórico-empírico e nas contribuições de um estudo, por nós promovido, no âmbito de uma consultoria para a Agência das Nações Unidas para a redução de Risco de Desastres (a propósito da criação de uma Rede Brasileira de Pesquisa em |Redução de Risco de Desastres), apresentaremos algumas sugestões para a construção de uma Agenda de Pesquisa em RRD. Apresentam-se, também, sugestões para inverter esse processo de construção socio-ambiental do risco.


MINICURSOS CONFIRMADOS

1)Estratégias de participação comunitária em Redução de Risco de Desastre: Planos Comunitários de Gestão de Risco, Dr Mário Freitas, Universidade do Minho


2)Novas possibilidades de pesquisas e práticas de campo em estudos urbanos no estado de Roraima. Dr Tolrino de Rezende Veras, UFRR Através de relatos de experiências vividas no cotidiano universitário, neste minicurso tomaremos como exemplo(s) diversas pesquisas desenvolvidas na área de geografia urbana.

3) O Xadrez como Ferramenta Pedagógica Interdisciplinar no processo de Ensino Aprendizagem Prof.Jacson Henrique Gatelli, Prof. Rogério Kester

Resumo: Atualmente, nos contextos escolares, percebe-se que a utilização de jogos facilita a aprendizagem da criança. Dentre estes, encontra-se o jogo de xadrez, visto que se pode observar que o alcance deste não se dá somente pelos benefícios já conhecidos relacionados ao desenvolvimento do raciocínio e das habilidades matemáticas da criança, mas, além disso, o mesmo pode colaborar para o desenvolvimento da formação moral e ética, influenciando assim na forma dela se relacionar com os colegas e com as pessoas com as quais convive. A prática do xadrez é uma atividade complementar na educação que colabora no processo da aprendizagem por meio de benefícios que estimula a imaginação, planejamento, raciocínio lógico, concentração, bem como desenvolve a tomada de decisões, aguça a memória, trabalha a paciência, habilidade espacial e capacidade de planejamento, aumenta a autoconfiança, trabalha valores de responsabilidade, respeito ao adversário e treinamento do pensamento crítico. Podendo ser utilizada em diversas disciplinas escolares, o xadrez contribui para desenvolvimento de diferentes faculdades mentais, temas transversais, melhorando o desempenho social para a formação de indivíduos cidadãos. A educação é um mecanismo de avanço gradual e formas de ensino devem ser repensadas para enfrentamento dos desafios oriundos da globalização e a adoção do jogo de xadrez nas escolas propicia o desenvolvimento da aprendizagem e é medida que personaliza o direito social à educação.

4)Carismáticos Católicos na Politica Partidária Prof. Msc. Marcos Vinicius de Freitas Reis (UNIFAP) marcosvinicius5@yahoo.com.br

Resumo: O objetivo deste mini curso é analisar a participação dos candidatos apoiados pela Renovação Carismática Católica (RCC) no processo eleitoral de 2012 e de 2014. Para isso pretendemos inicialmente problematizar quem são os carismáticos católicos, sua relação com a Igreja Católica e sua influencia no campo religioso brasileiro. Pretende-se ainda discutir como este movimento religioso tem se organizado internamente para participação nas eleições e no acompanhamento de seus representantes. A escolha dos políticos com essa filiação religiosa deu-se em razão do número expressivo de adeptos, apoio da Igreja Católica e a visibilidade de seus eventos em nível nacional.

5) O que é MARKETING NETNOGRÁFICO e como isso vai influenciar o comportamento do seus consumidores Drª Kachia Téchio

ResumoA etnografia, grosso modo, pode descrever-se como a matiz de onde derivam todas as outras técnicas de investigação qualitativa. A etnografia consiste num período de exposição longa aos hábitos, costumes e cultura de um grupo de pesquisado, através da imersão ativa e participativa do investigador nesses hábitos, costumes e cultura. Ao contrário de outras técnicas de pesquisa que procuram um distanciamento ‘neutral’ dos sujeitos de estudo, de forma a conseguir uma visão mais ‘objetiva’, a etnografia faz uso ativo do investigador como instrumento ativo de interpretação da realidade circundante. Tanto a subjetividade do pesquisador quanto a subjetividade dos pesquisados é simultaneamente levada em conta e integrada no estudo, possibilitando assim uma visão diferente da maioria das abordagens de pesquisa realizadas em marketing e abrindo novos caminhos para a inovação.

MESAS REDONDAS

1)Ética e Justiça na Amazônia Coordenador MSc. Antônio Enrique Fonseca Romero, Coordenador de Qualidade do Ensino – CQE; Escola Superior de Ciências Sociais – ESO; Universidade do Estado do Amazonas - UEA Essa proposta pretende discutir as problemáticas amazônicas desde as perspectivas filosófica, jurídica, ecológica, econômica e sociopolítica com marcada ênfase nos processos desenvolvidos pelos movimentos sociais e demais organizações populares que trabalham pela convivência harmoniosa com a Amazônia.

2)Riscos Ambientais, Cultura, Educação e Mundo do Trabalho Coordenação: Miguel Cerqueira Santos – Pós Doutorado em Geografia Urbana e Pesquisador do Grupo Recôncavo-UNEB.

As transformações territoriais ocorridas na contemporaneidade demandam sérias discussões no âmbito acadêmico. A ideia de uma ciência cartesiana fica cada vez mais obsoleta diante das novas configurações  urbanas e regionais. A necessidade de reflexões que possam envolver os diferentes vieses do conhecimento passa a ser cada vez mais instigante. A interação entre o global e o local e vice-versa perpassa pela base de compreensão do olhar crítico desses pesquisadores que tornarão público as ideias e os resultados de suas pesquisas, desenvolvidas no percurso da trajetória profissional. Diante desta perspectiva, os integrantes da mesa redonda intitulada Riscos Ambientais, Cultura, Educação e Mundo do Trabalho convidam os participantes do I Congresso Internacional sobre Pesquisa Científica na Amazônia convidam para esta rodada de discussões.